A prefeitura de Ji-Paraná, por meio da
Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou na noite de segunda-feira,
dia 21, um encontro presencial com os professores da Educação de Jovens e
Adultos (EJA) do Município. O acolhimento aos professores aconteceu seguindo
todos os protocolos e orientações de prevenção ao coronavírus (Covid-19) dos
órgãos de saúde competentes, como o número reduzido de participantes, o uso de
máscaras, distanciamento e uso do álcool em gel.
Segundo a superintendente de Ensino, Mírian dos Santos já existem matrículas para as séries iniciais do Ensino Fundamental e agora os esforços são para buscar alunos que não sabem ler ou escrever para a composição de turmas de 1º ao 4º ano.
Mírian explicou também que as aulas dessas novas turmas do EJA na Jandinei Cella deverão ter início logo após o recesso escolar, no fim do mês de julho, ainda que de forma remota como já vem acontecendo desde o início do ano nas escolas Moisés Umbelino e Ruth Rocha.
“Acreditamos que o encontro tenha sido muito proveitoso, pois conseguimos atingir nosso objetivo que era o de motivar, interagir com os professores da EJA. Eles saíram do acolhimento com esperança renovada e expectativa de mudanças para melhor na modalidade de ensino com a ampliação do número de vagas e abertura de turmas no 1º Distrito”, disse Mírian, ao tecer agradecimentos ao secretário de Educação, Jeferson Lima Barbosa pelo apoio “incondicional” ao EJA de Ji-Paraná e ao corpo técnico da Semed e da Superintendência de Gestão pelo apoio na realização do encontro.
“Estamos achando maravilhoso a iniciativa da Semed de nos convocar para esse encontro. Leciono para jovens e adultos há 12 anos e fazemos o possível por eles. Acho muito boa essa abertura de novas turmas no 1º Distrito, porque tem muitos alunos que não estão estudando ainda porque não tem turmas. Estamos muito esperançosos para o retorno presencial, porque eles precisam desse acompanhamento. Se até a criança no ensino regular de 1º ao 4º ano precisa de acompanhamento imagina os adultos e idosos, além, é claro, das dificuldades em trabalhar com tecnologia e ferramentas digitais”, concluiu a professora da Ruth Rocha Ana Paula Pimenta.