Uma cerimônia no auditório da Secretaria Municipal
de Educação - Semed abriu na terça-feira, dia 16, pela manhã, a Semana Comemorativa Ao
Dia Nacional do Surdo, que é lembrado todo dia 26 de setembro. Este ano, por
causa do período eleitoral, não haverá a passeata de alunos, pais e professores
pelas ruas da cidade. A sensibilização da população à inclusão dos surdos se
dará, principalmente, por meio de palestras em instituições de ensino.
O tema deste ano é “Por uma educação bilíngue para
surdos”, enfatizando a importância da comunicação na inclusão social do surdo
por meio da língua Brasileira de Sinais (Libras).
A realização do evento é uma parceria entre a Coordenadoria Regional de Ensino (CRE) de Ji-Paraná e a Semed. Juntos, Estado e Município são responsáveis pelo atendimento de alunos surdos ou com surdez parcial em Ji-Paraná.
Na
programação da Semana Comemorativa Ao
Dia Nacional do Surdo está a Divulgação da Cultura Surda com stands de
apresentação e exposição na Universidade Federal de Rondônia – Unir/Ji-Paraná
pelo período da tarde e noite. Uma palestra com o tema “Acessibilidade
Linguística e Cultura dos Surdos na Universidade” está agendada para hoje,
18, a partir das 19 horas, no auditório da CRE. O mesmo trabalho será levado à
Universidade Luterana do Brasil – Ulbra/Ji-Paraná e à Unijipa, nos dias 19 e
23, respectivamente.
Sonho
possível
Na cerimonia da abertura da Semana Comemorativa Ao
Dia Nacional do Surdo, a Superintendente de Ensino da Semed, Edilaine Nogueira,
representando a secretária de Educação, Leiva Custódio Pereira, emocionou
surdos, familiares e professores/interpretes ao falar sobre a difusão da Libras
nas escolas.
“Nós que trabalhamos com educação temos o sonho de
não só garantir o direito de inclusão do surdo, como também de um dia fazer com
que a Libras faça parte do currículo escolar. Formar professores para entender
o que o surdo diz ainda é limitado, o ideal seria que todo estudante pudesse
aprender a linguagem dos sinais para que pudesse se comunicar com o surdo, para
que ele não se sentisse isolado mesmo estando no meio de muita gente”, disse
Edilaine.