sexta-feira, 26 de abril de 2019

Brincando também se aprende, propõe Intercâmbio Recreativo





A Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Educação de Ji-Paraná – Semed e da Coordenadoria de Desportos promoveu este ano pela primeira vez um Projeto de Intercâmbio Escolar Recreativo beneficiando todos os alunos do 4º e 5º anos do Ensino Fundamentas das escolas da área urbana da Rede Municipal de Ensino. Pelo menos 10 escolas que ofertam o Ensino Fundamental participaram do evento somando mais de 300 crianças.
De acordo com a coordenadora de Desportos da Semed, Adriana Martinelli, a iniciativa veio para dar oportunidade para que os “pequeninos” também participem de atividades esportivas fora do ambiente escolar como acontecem com os alunos de séries mais avançadas, o que, segundo Adriana, “servirá como uma motivação a mais para quando elas atingirem a idade para participar das competições como o JEAR e o JOER”.
O Intercâmbio Escolar Recreativo teve início no último dia 18 e encerramento no último dia 25, quinta-feira. Todas as escolas da área urbana foram representadas nas competições recreativas, como brincadeiras como queimada, cabo de guerra e jogos de estafeta (que seriam provas desportivas divididas em etapas em que os elementos de uma mesma equipe de dividem no percurso – como a corrida com bastões entre outros).
A logística foi bem calculada junto à Superintendência de Apoio Técnico para que os alunos fossem pegos nos ônibus escolares nas escolas levado ao Ginásio de Esportes Adão Lamota, onde aconteceu as competições, e depois retornados às escolas de origem dentro do horário escolar, ou seja, das 8 às 10h30 e das 14 às 16h30,
Adriana disse que a ideia é a de engajar os alunos dessa faixa etária em atividades recreativas com o objetivo de proporcionar a eles momento de interação com outros alunos de outras escolas e muito lazer.
“Professores e alunos acharam muito importante essa iniciativa uma vez que acaba incentivando o aluno a vir para a escola com mais entusiasmo, além de estar proporcionando aprendizagens motoras e de convivência como o espeito aos colegas, às regras, aos espaços, entre outros. Para os alunos ficou visível o ‘gostinho de quero mais’ estampados em seus rostos. Foi uma experiência maravilhosa”, concluiu Martinelli.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Semed de Ji-Paraná recebe visita técnica de Alvorada e Porto Velho

Vereadores e técnicos de Alvorada: busca por soluções para não fechar escolas

Técnicas de Porto Velho procuram novas ideias que ajudem na questão pedagógica

Visita à Escola Jandinei Cella, melhor IDEB de Rondônia em 2014
Na última segunda-feira, 22, vereadores e técnicos da Secretaria Municipal de Educação de Alvorada do Oeste vieram a Ji-Paraná acompanhados do ex-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia – Fetagro Fábio Menezes para uma visita técnica à Secretaria Municipal de Educação de Ji-Paraná – Semed. O objetivo foi ver de perto como funciona o Projeto Educampo.
Recebidos pela secretária Leiva Custódio Pereira e pela coordenadora do Educampo, Janete de Araújo Pereira, o grupo de Alvorada quis saber sobre a estrutura pedagógica do Projeto e ainda fizeram uma visita à Escola Bárbara Heliodora, localizada na 4ª Linha da Gleba G para acompanhar in loco um dia de trabalho do Educampo.
O objetivo da visita, de acordo com Fábio Menezes, foi para que os vereadores vejam como a educação do campo pode funcionar com uma pedagogia própria, pois em Alvorada cogita-se o fechamento de escolas rurais, ao contrário de Ji-Paraná, que tem investido nas escolas do campo, tendo realizado a reestruturação de todas elas.

“Não há segredo”
Já na terça-feira, foi a vez da superintendente de Gestão da Semed, Ana Maria Martins Papa, ciceronear a visita técnica de um grupo de profissionais da Secretaria Municipal de Educação de Porto Velho. Juliene Resende, diretora do Departamento de Políticas Educacionais, Cássia Maisa Neres Silva, gerente da Divisão de Educação Básica e Suelen Oliveira Augustinho, gerente da Divisão de Acompanhamento da Gestão de Monitoramento da Políticas Educacionais da Semed/Porto Velho vieram saber mais sobre como funciona a gestão das escolas da Rede Municipal de Ensino, bem como os instrumentos pedagógicos utilizados pela gestão escolar para acompanhar o desempenho dos alunos.
Guardada a devida proporção, visto que a Rede Municipal de Educação da Capital tem hoje, segundo as técnicas, aproximadamente 46 mil alunos contra os 8 mil da Rede Municipal de Ji-Paraná, elas vieram em busca de novas ideias tanto nas políticas educacionais quanto no instrumental pedagógico que possam ser utilizadas na realidade delas.
“A gente tem ouvido falar tanto de Ji-Paraná, primeiro lugar no IDEB consecutivamente…ai eu falei: temos que ir lá (em Ji-Paraná). Precisamos fazer uma visita para saber o ‘segredo’ do sucesso deles”, brincou Juliene.
Depois de uma longa conversa com Ana Papa, com a secretária Leiva Custódio Pereira, com a superintendente de Ensino, Edilaine Nogueira e com a coordenadora do Projeto Educampo, Janete de Araújo Pereira as técnicas de Porto Velho fizeram uma visita à Escola Jandinei Cella, maior nota de todas as escolas de Rondônia no IDEB divulgado em 2014.
“Não tem segredo, não tem mágica. É muito trabalho mesmo. Creio que se formos resumir o que fizemos para atingirmos nossas metas podemos dizer que é o fato de termos o nosso foco no aluno sempre. O que pudermos ajudar o servidor nós ajudamos, mas o foco sempre é e será o aluno. No início encontramos resistência em diversos setores, como a questão dos horários de trabalho dos servidores, o número insuficiente de servidores, a falta de comprometimento de alguns gestores…mas creio que aos poucos conseguimos equalizar essas dificuldades, pois quando conseguimos despertar a consciência de cada um, unir forças desde a zeladora, professores e os gestores para a importância que tem o aluno para a Educação, para o futuro as coisas começam a melhorar”, explicou Leiva.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Ji-Paraná, procurada como cidade-referência em Educação



Know how. É um termo da língua inglesa que traduzindo ‘ao pé da letra’ significa “saber como”, ou seja, saber como fazer algo, uma tarefa, um trabalho com competência advinda da experiência, do estudo e da prática continua. Tem haver também com a capacidade de socialização deste conhecimento. De uns anos para cá, Ji-Paraná tem sido vista como referência em algumas áreas da educação e constantemente tem sido visitada por grupos de profissionais de outros municípios em busca justamente disso: o know how.
Esta semana, três pessoas vieram de Vilhena em busca da experiência de nossos servidores no trabalho com crianças com transtorno do espectro do autismo. A psicóloga Miliane Sampaio Contin, a coordenadora de Educação Especial de Vilhena, Rosania Lucas e Karina Andrade, mãe de duas crianças autistas, visitaram o Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado para o Autismo – CMAE/Autismo de Ji-Paraná.
O primeiro contato, de acordo com Maria Cecilia Corrêa de Souza, gerente de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de Ji-Paraná - Semed, foi com a própria secretária, Leiva Custódio, que marcou a visita. Cecília explicou que eles ficaram algumas horas no Centro, visitaram os espaços, assistiram a alguns atendimentos e conversaram com os profissionais.
“Elas acharam muito bom os espaços, os equipamentos…e principalmente a experiência do nosso grupo de trabalho e a parceria com os familiares dos alunos. Elas viram que é possível fazer algo parecido em Vilhena”, disse Cecilia.
Rosania Lucas participou que Vilhena atende hoje 67 crianças autistas em salas de recursos multifuncionais no próprio ensino regular. Mesmo essas crianças recebendo “atenção especial”, ela disse ter percebido a necessidade de buscar formas de melhorar ainda mais esse atendimento, no caso, com a criação de um Centro Especializado como o de Ji-Paraná. Rosania convidou alguns profissionais do Centro de Autismo de Ji-Paraná para que façam uma formação em Vilhena e também propôs uma parceria em formação sobre autismo entre Vilhena e Ji-Paraná.
A coordenadora de Educação Especial de Vilhena explicou que a Karina veio porque pode ajudar muito com o projeto da criação de um Centro Especializado para o Autismo. Os filhos de Karina, hoje, estudam em escolas da rede privada, mas a intenção dela é matricular os filhos na rede pública como acontecia em Curitiba, Paraná, de onde Karina acaba de chegar.
“Eu saio de Ji-Paraná encantada com o modelo de atendimento, com a perspectiva de como o Centro atende os alunos autistas…e acima de tudo com essa parceria com a família, porque quando eu vejo aí a família tão imersa no atendimento…ela dá prosseguimento em casa, dá continuidade em casa…isso que me deixou muito animada. Percebi que existe um entrosamento muito grande entre o Centro e a família…esse modelo que me deixou encantada”, destacou Rosania.

Referência no Transporte
Além da visita do grupo de Vilhena, outros grupos também vieram à Secretaria de Educação de Ji-Paraná no ano passado e este ano para conhecer mais sobre legislação e as boas práticas adotadas pelo Município no Transporte Escolar (Vilhena, Cacoal, Porto Velho, Alvorada do Oeste, entre outros); sobre o Projeto de Contratação de Estagiários (Presidente Médici, Colorado do Oeste) e sobre o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle – SIMEC do Ministério da Educação (Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici).

terça-feira, 2 de abril de 2019

Carreata no Dia Mundial do Autismo




Hoje, terça-feira, dia 2 de abril, é lembrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Aqui, em Ji-Paraná, o Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado para o Autismo – CMAE/Autismo preparou uma carreata para hoje à tarde, às 16 horas, com saída do próprio Centro, localizado à Rua São Luiz 215, Bairro Nova Brasília, até o Centro Desportivo e de Lazer – Cedel BNH.
De acordo com a direção do Centro de Autismo, pela manhã houve um evento comemorativo entre pais, alunos e servidores. À tarde, a carreata está aberta à toda população.
Cientificamente chamado de transtornos do espectro autista (TEA), o autismo é um conjunto de condições com as quais uma pessoa tem que conviver por toda a vida e que afetam a forma como ela interage com o mundo à sua volta. Há uma grande variação de níveis de funções cognitivas e intelectuais entre os autistas, que vão desde variações sutis até um sério comprometimento destas funções.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que 1 a cada 160 crianças em todo mundo tenha TEA. Este número, ainda segundo a Organização, vem crescendo a cada ano.