Know how. É um termo da língua inglesa que traduzindo ‘ao pé da
letra’ significa “saber como”, ou seja, saber como fazer algo, uma tarefa, um
trabalho com competência advinda da experiência, do estudo e da prática
continua. Tem haver também com a capacidade de socialização deste conhecimento.
De uns anos para cá, Ji-Paraná tem sido vista como referência em algumas áreas
da educação e constantemente tem sido visitada por grupos de profissionais de
outros municípios em busca justamente disso: o know how.
Esta semana, três pessoas vieram de Vilhena em busca da
experiência de nossos servidores no trabalho com crianças com transtorno do
espectro do autismo. A psicóloga Miliane Sampaio Contin, a coordenadora de
Educação Especial de Vilhena, Rosania Lucas e Karina Andrade, mãe de duas
crianças autistas, visitaram o Centro
Municipal de Atendimento Educacional Especializado para o Autismo –
CMAE/Autismo de Ji-Paraná.
O primeiro contato, de acordo com Maria Cecilia
Corrêa de Souza, gerente de Educação Especial da Secretaria Municipal de
Educação de Ji-Paraná - Semed, foi com a própria secretária, Leiva Custódio,
que marcou a visita. Cecília explicou que eles ficaram algumas horas no Centro,
visitaram os espaços, assistiram a alguns atendimentos e conversaram com os
profissionais.
“Elas acharam muito bom os espaços, os
equipamentos…e principalmente a experiência do nosso grupo de trabalho e a
parceria com os familiares dos alunos. Elas viram que é possível fazer algo
parecido em Vilhena”, disse Cecilia.
Rosania Lucas participou que Vilhena atende hoje 67
crianças autistas em salas de recursos multifuncionais no próprio ensino
regular. Mesmo essas crianças recebendo “atenção especial”, ela disse ter
percebido a necessidade de buscar formas de melhorar ainda mais esse
atendimento, no caso, com a criação de um Centro Especializado como o de
Ji-Paraná. Rosania convidou alguns profissionais do Centro de Autismo de
Ji-Paraná para que façam uma formação em Vilhena e também propôs uma parceria
em formação sobre autismo entre Vilhena e Ji-Paraná.
A coordenadora de Educação Especial de Vilhena
explicou que a Karina veio porque pode ajudar muito com o projeto da criação de
um Centro Especializado para o Autismo. Os filhos de Karina, hoje, estudam em
escolas da rede privada, mas a intenção dela é matricular os filhos na rede
pública como acontecia em Curitiba, Paraná, de onde Karina acaba de chegar.
“Eu saio de Ji-Paraná encantada com o modelo de
atendimento, com a perspectiva de como o Centro atende os alunos autistas…e
acima de tudo com essa parceria com a família, porque quando eu vejo aí a
família tão imersa no atendimento…ela dá prosseguimento em casa, dá
continuidade em casa…isso que me deixou muito animada. Percebi que existe um
entrosamento muito grande entre o Centro e a família…esse modelo que me deixou
encantada”, destacou Rosania.
Referência
no Transporte
Além da visita do
grupo de Vilhena, outros grupos também vieram à Secretaria de Educação de
Ji-Paraná no ano passado e este ano para conhecer mais sobre legislação e as
boas práticas adotadas pelo Município no Transporte Escolar (Vilhena, Cacoal,
Porto Velho, Alvorada do Oeste, entre outros); sobre o Projeto de Contratação
de Estagiários (Presidente Médici, Colorado do Oeste) e sobre o Sistema Integrado de
Monitoramento, Execução e Controle – SIMEC do Ministério da Educação (Ouro
Preto do Oeste, Presidente Médici).