Os cuidadores educacionais se disseram emocionados com as homenagens feitas pelos pais dos alunos deficientes |
Pode não parecer muito tempo, mas dois
anos fora de sala de aula para alguns estudantes foi uma eternidade. Crianças
que, por exemplo, cursavam o 4º ano quando iniciou a pandemia da Covid-19, em
2020, retornaram às aulas presenciais no 6º ano, com vários professores ao
invés de apenas um, disciplinas novas e provavelmente matriculados em outras escolas, já que a Rede Municipal de Ensino de Ji-Paraná é responsável em ofertar
apenas a Educação Infantil e as séries iniciais do Ensino Fundamental. Em
outras palavras, o mundo delas virou de “cabeça para baixo”.
Foi com essa perspectiva, a do aluno que está retornando à sala de aula depois de um longo período, que as superintendências de Ensino e Gestão da Secretaria Municipal de Educação – Semed prepararam, para a última quinta-feira, 07, duas formações, uma com todos os gestores escolares, pela manhã, e outra com os cuidadores educacionais para estudantes com deficiência, à tarde.
Na reunião com os gestores, houve um debate sobre os resultados do acompanhamento das turmas de 2021; a definição das prioridades para o Ano Letivo com ajustes no planejamento de acordo com os diagnósticos; atenção aos indicadores; e monitoramento de metas, sem, contudo, perder o foco no acolhimento seguro e responsável dos estudantes, fazendo da escola um ambiente empático e acolhedor pensando não só nas necessidades de aprendizagem, mas também na questão emocional deles.
Na escola, os estudantes, principalmente da Educação Infantil e Fundamental I, acabam criando um vínculo emocional-afetivo muito grande com o ambiente escolar e com o corpo docente e equipe gestora, vínculo este que foi quebrado com o distanciamento forçado pela pandemia. Portanto, torna-se importante a promoção de momentos de reintegração entre professores e estudantes, visando recriar um clima de confiança e respeito na relação professor-aluno.
Reconhecimento
Com os cuidadores educacionais, o foco foi a valorização deles como profissionais, já que esse acolhimento aos estudantes com deficiência faz parte do dia-a-dia e o vínculo emocional cuidador-aluno é ainda mais forte. Para tanto, o cuidador precisa se sentir motivado o tempo todo.
A formação contou com duas palestras, uma sobre Relações Interpessoais, ministrada pela gerente da Educação Especial da Semed, Andréia Aparecida Basílio; e outra sobre Estratégias de Regulação e Acomodação para Estudantes com Autismo, ministrada pela supervisora escolar Cecília Correia de Souza e pela cuidadora Elenilza dos Santos Oliveira, que compartilhou experiências dela em sala de aula com os outros 31 cuidadores da Rede Municipal de Ensino.
A formação também teve um momento surpresa com o reconhecimento profissional dos cuidadores educacionais pelas escolas onde atuam e pelos pais dos alunos cuidados por eles com depoimentos em vídeos e mensagens de agradecimento.
“Foi emocionante. É a primeira vez que temos uma formação em que nos sentimos realmente cuidados, valorizados, reconhecidos pelo trabalho que a gente faz nas escolas. Foi tudo perfeito, principalmente a parte dos vídeos dos pais dos alunos nos agradecendo pelo cuidado que temos com os filhos deles”, lembrou a cuidadora da Escola Jandinei Cella, Ana Lucia Duarte Farias, há 9 anos trabalhando nesta função.
“O cuidador educacional é essencial para que a inclusão dos estudantes aconteça de fato. É ele que possibilita a adaptação do aluno com deficiência na sala de aula e no ambiente escolar como um todo, dando suporte à sua convivência social”, explicou Andréia.
Foi com essa perspectiva, a do aluno que está retornando à sala de aula depois de um longo período, que as superintendências de Ensino e Gestão da Secretaria Municipal de Educação – Semed prepararam, para a última quinta-feira, 07, duas formações, uma com todos os gestores escolares, pela manhã, e outra com os cuidadores educacionais para estudantes com deficiência, à tarde.
Na reunião com os gestores, houve um debate sobre os resultados do acompanhamento das turmas de 2021; a definição das prioridades para o Ano Letivo com ajustes no planejamento de acordo com os diagnósticos; atenção aos indicadores; e monitoramento de metas, sem, contudo, perder o foco no acolhimento seguro e responsável dos estudantes, fazendo da escola um ambiente empático e acolhedor pensando não só nas necessidades de aprendizagem, mas também na questão emocional deles.
Na escola, os estudantes, principalmente da Educação Infantil e Fundamental I, acabam criando um vínculo emocional-afetivo muito grande com o ambiente escolar e com o corpo docente e equipe gestora, vínculo este que foi quebrado com o distanciamento forçado pela pandemia. Portanto, torna-se importante a promoção de momentos de reintegração entre professores e estudantes, visando recriar um clima de confiança e respeito na relação professor-aluno.
Com os cuidadores educacionais, o foco foi a valorização deles como profissionais, já que esse acolhimento aos estudantes com deficiência faz parte do dia-a-dia e o vínculo emocional cuidador-aluno é ainda mais forte. Para tanto, o cuidador precisa se sentir motivado o tempo todo.
A formação contou com duas palestras, uma sobre Relações Interpessoais, ministrada pela gerente da Educação Especial da Semed, Andréia Aparecida Basílio; e outra sobre Estratégias de Regulação e Acomodação para Estudantes com Autismo, ministrada pela supervisora escolar Cecília Correia de Souza e pela cuidadora Elenilza dos Santos Oliveira, que compartilhou experiências dela em sala de aula com os outros 31 cuidadores da Rede Municipal de Ensino.
A formação também teve um momento surpresa com o reconhecimento profissional dos cuidadores educacionais pelas escolas onde atuam e pelos pais dos alunos cuidados por eles com depoimentos em vídeos e mensagens de agradecimento.
“Foi emocionante. É a primeira vez que temos uma formação em que nos sentimos realmente cuidados, valorizados, reconhecidos pelo trabalho que a gente faz nas escolas. Foi tudo perfeito, principalmente a parte dos vídeos dos pais dos alunos nos agradecendo pelo cuidado que temos com os filhos deles”, lembrou a cuidadora da Escola Jandinei Cella, Ana Lucia Duarte Farias, há 9 anos trabalhando nesta função.
“O cuidador educacional é essencial para que a inclusão dos estudantes aconteça de fato. É ele que possibilita a adaptação do aluno com deficiência na sala de aula e no ambiente escolar como um todo, dando suporte à sua convivência social”, explicou Andréia.
Texto: Cristian Menezes
Imagem: Franklin Dávila